Rosas e vinho amargo. (poesia)
Estava esperando o tempo
passar
Provei um pouco de vinho na
garrafa
Tentei sentir o cheiro das
rosas inodoras
Que nunca existiram e de
sangue estão manchadas.
No meu quarto tento lembrar-me
Quando eu te dei aquelas rosas
inexistentes
E de vinho hoje eu quero
embriagar-me
Talvez assim quem sabe eu
fique mais eloquente.
Rosas que não são rosas, são
sentimentos
Vinho que eu bebo sozinho tem
gosto amargo
É composto de álcool, uva, tolice e fel
Em
mãos ou imaginação rosas e vinho eu
trago.
Aqui
vou beber da minha tolice
Amanhã
vou admirar minhas rosas
Depois
beberei um pouco de amargura
Até
aqui vejo o que fiz em minhas obras.
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