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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

Poesia: Da janela

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Da janela dois pardais Na rua carros, bicicletas, animais De um lado a outro, pobres mortais Alguns já nem sabem pra onde vai E eu na janela, num prazer fugaz De sonhar com um destino Que já não me alimenta mais De pensar em alguém Algo que me traga a paz Suspiro num tédio Da qual nada me satisfaz Da janela apenas eu Somente eu e ninguém mais.

POESIA: Céu, inferno e purgatório

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Plenitude de uma vida pacificada Valeria se nesta vida não sofrêssemos nada É a vida o céu, inferno ou purgatório? Se aqui é só martilho onde é o paraíso? Terei a paz depois do metafisico? Pra este inferno não há oratório. És aqui o purgatório de expiação Que se encontra o espirito na complicação De tentar encontrar na sua consciência O céu que esperamos viver para sempre E por mais que inutilmente se tente Parece impossível afastar o inferno da convivência]. Parece que pior não dá pra ficar E nos exaltamos quando nada parece melhorar Entre o inicio, meio e fim nos perdemos "Levai todas as almas para o céu" Salvai-nos desse triste fel D amargura em que todos nós vivemos.

Poesia: Sem destino.

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As vezes sinto que Tudo o que preciso É de uma estrada ao luar E um destino incerto Para o qual nunca irei chegar Uma meta a cumprir A de um dia voltar Quando já cansado estiver De andar errante por aí Buscando qualquer coisa Que me faça sonhar E assim perder-se Pode ser a melhor forma De se achar.