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Mostrando postagens de 2016

Ele está mais na terra do que no céu.

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Um homem como os outros homens Mas não era só “um homem” Ele era talvez tudo para quem não tinha nada Um homem comum que também sangrava Que sentia o sol, que também se machucava Mas tinha em sua palavra a “palavra” dos sábios Um homem que pisava no chão Que tinha o corpo molhado pela chuva Que também se cansava Mas que era a cura de uma multidão Um homem que era só um homem Mas seus feitos impressionavam Porque ele conhecia o que muitos Em cem anos de vida nem se quer imaginava Um homem que era só um homem Entre muitos em Jerusalém Mas seus pequenos atos se perpetuaram E ele se tornou mestre, quase uma lenda Alguém na história que ganhou o mundo Um homem que se tornou personagem Um homem em que duvidam de sua existência Um homem que morreu nas mãos de outros homens Um homem que morreu por uma revolução Sim, uma revolução, o amor Em cada um que curou Em cada um que abraçou Em cada alma que acalentou Um humilde filho de carp

AQUí

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Nossa primeira postagem do mês de dezembro é uma poesia em espanhol, anteriormente o blog O POETA AMARGO tinha feito a proposta de deixar uma pagina direcionada à poesia em espanhol, porém acredito que postá-las juntamente com as demais na pág principal é uma maneira de mostrar que não são apenas versões em espanhol de poesias já publicadas, mas sim poesias inéditas. Aquí Aquí El sol que brilla cada mañana Que me despierta y me hace luchar Tu voz era la única cosa Que quería ouir en la cama Siento que te veo en esta casa Pero ya no estás aquí El tormento de toda mi alma Es porque te veo por la puerta salir. Siento que te veo en las paredes Pero tu está lejos de aquí Trato de escapar de algo que me duele Su fantasma en esta casa me hace sufrir. En la cama aún tu pergume En el sofá su libro y un cigarrillo En todas partes la memoria En mi pecho aqui está un cuchillo

É PRECISO SER BRASIL (Poesia)

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É preciso carregarmos no peito O emblema da nossa nação A bandeira que nos representa As cores que nos misturam E nos tornam uma nação única Cheio de miscigenação e cultura É preciso falar de Brasil De todas as suas potencialidades Sem ódios desnecessários Sem comparações injustas É preciso valorizar nossa literatura Nosso idioma, nossa história de lutas Nossa terra é uma terra grandiosa Somos a "America" do mundo Somos a Pátria de todos É preciso dizer que aqui existe Existe uma gente que acolhe, que ama O "sonho americano" deve ser O sonho de um Brasil resplandecendo Como um farol para o planeta Nós somos os índios de ontem Os brancos, os negros, os filhos deste solo É preciso dizer "eu sou brasileiro!" Com a alma cheia de fervura E o sorriso aberto, olhos brilhantes Ainda que o passado tenha sido duro E o presente seja de muitas lutas. (Hoje 07 de setembro - Dia da "Independência&qu

RUÍNA (Poesia)

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É difícil ver a tua ruína O teu fim trágico Destino marcado Selado por você mesmo Já não é destino se foi escolha Consequências é algo sem voltas Eu conheço o fim desta história E ela só pode ser terrível A morte é só o ato final O grande epilogo da tua jornada Da tua cruzada derrotada por um vicio A dor que fica causa discórdia Destrói como um vírus corrosivo Implantado na sociedade Para ver brotar inimigos Por que no fim estás sozinho Eles nunca foram teus amigos No fim serás pó ao vento Teu destino é a degradação Teu corpo não serás abrigo Estarás sozinho em teu suicídio A cada gole, cada copo, cada garrafa É o veneno dele que te corrói hoje Porque amanhã quem te corrói é a traça.

ELA, A FIEL COMPANHEIRA (Poesia)

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Quem há de entender minha amiga? Quem há de acolhê-la? De fazê-la sua companheira? Quem dela não terá medo? Eu já não tenho receio Em aceitá-la Não, não falo da morte Para alguns o vocábulo até se aproxima Antes eu a chamava falta de sorte Agora é o prazer da minha rima Minha simplória poesia Já não rejeito nada do que vem dela Sem magoas, sem lamentos Sem injurias, sem medos Eu abracei a solidão Segurei na sua mão E dancei com ela.

CADA UM DE NÓS (Poesia)

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Olhamos as estrelas no céu a noite A procura de respostas e esperança Queremos paz, falamos em violência Desejamos justiça na vingança Cada um de nós temos uma frase feita Um conselho, um amuleto, uma lição Somos os escolhidos, estamos sempre certos Admitimos o erro dizendo, “mas quem não erra? ” Cada um que atira uma pequena pedra As paixões e vicissitudes alheias Quando cada um de nós vivemos Pela nossa própria futilidade Sempre dizemos a verdade Sempre a nossa própria verdade Vaidade? Individualidade? Quem irá entender a raça humana... POESIA DE 21 DE AGOSTO DE 2016

Desabafo frustrante de um escritor brasileiro.

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Por Rui Sampaio          Uma boa parte da população não consegue compreender o que é ser escritor. Alguns veem apenas como alguém que escreve bem, outros nem se quer consideram como profissão, outra parte quando se fala em escritor tem em mente uma imagem de alguém bem sucedido, reconhecido e culto, aquela pessoa que se destaca pela paciência e criatividade para preencher um monte de páginas, bem, culto é um bom adjetivo que até se enquadra, apesar de não ser uma regra geral, porém ser reconhecido é algo que demanda tempo, bastante tempo e ser bem sucedido nesta carreira é quase uma questão de sorte, tão utópico quanto acertar na loteria, quando pensamos em escritor brasileiro nossa primeira referência é Paulo Coelho com uma carreira que qualquer um gostaria de ter, autor de milhões de copias vendidas e com o detalhe de que é muito reconhecido fora do Brasil.             Ser escritor brasileiro é viver uma saga de bastantes desafios e problemas, desde administrar seu tem

PRAZER, SOU ELEITOR. (POESIA)

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ESTAMOS EM ANO DE ELEIÇÃO E  NADA MELHOR DO QUE UMA REFLEXÃO SOBRE A NOSSA DEMOCRACIA E POLITICA BRASILEIRA. Minha carteira de trabalho inútil  Agora é uma agenda telefônica Pago mais pelo imposto do que o produto Meu titulo é um artigo de venda e compra. Eles estão cada vez mais poderosos São os donos e eu escravo do capital Democracia é um jogo de xadrez  Nos dão pão e circo, futebol e carnaval. Sou um cidadão obrigado a votar Mas o cabresto só mudou de nome Brasil é um país livre, dizem que é republica Mas ainda há gente que vota e morre de fome.

FUNERAL ( Raysa Gonçalves/ Rui Sampaio)

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Foste a carne, a matéria, o palpável Quiseras tu encontrar sempre um alento Agora andas desolado, sem destino, sem acalento Desfigurado por uma dor intima e irremediável. As chagas do teu amor doentio Não sustentam pilares de ouro O sangue coalhado de teus inimigos Não afagam meu peito, andas louco. Eu corria contra o tempo, não conseguia seguir em frente Ouvia os gritos de misericórdia, via as dores antigas Alimentava o ódio que herdei ainda menino Caia infinitamente no abismo que insisti em manter aberto Cheguei ao chão que pensei ser inexistente Devolvi o tormento que meus genitores me deram Voei sobre o mar de indecisão, da crença ao pagão Provei que seguiria meu caminho mesmo que duvidassem Me enchi de ouro, esvaziei-me do amor O erro ficou, a bondade se perdeu Me tornei seco como árvore abandonada Meus frutos são doces espadas nos inimigos de minha infância Sozinho me enterrei nos braços do meu lúcifer: EU! Fiz um funer

Super Humano (Poesia)

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Eu sou só um garoto Um garoto com um sonho bobo Querendo voar longe Sem entender que pode ser perigoso Não posso alcançar o mundo todo Não tenho uma capa vermelha Não posso me ferir sem sangrar Não posso te salvar Eu sou só um garoto Um garoto com uma ideia boba Sem entender como o mundo é cruel Vendo esperando no horizonte Onde ninguém mais pode enxergar Não posso ir tão longe Não consigo subir e voar Não sei como te libertar da dor Não tenho tanta força para lutar Sou só um garoto bobo Com um simbolo no peito Com uma ideologia e um vil desejo Querendo ter valores para se orgulhar Não tenho um anel verde de poder Não sou capaz de pela galáxia viajar Não sou mais do que o comum Não posso te resgatar.

O ópio do povo. (Yuri Quintela/ Rui Sampaio)

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Templos e altares erguidos em seu nome Arrecadação monetária em seus arredores Falsos mensageiros da palavra Fingem se importar com a fome Mas há corrupção em cada um de seus corredores Enquanto nossa alma se lavra. É fato que nos querem em uma linha linear É tão mais fácil de dizer “é proibido” quando se quer alienar Acaba-se por crer que vale mais o discurso de valor Tona-se insensato buscar, questionar, se incomodar O ópio do povo que não os permite aceitar Que no mundo da verdade ninguém será o senhor. Vocês decidem quem vai para a fogueira, quem deve queimar Quem devemos julgar, condenar, deixar de auxiliar Vocês decidem naquilo que devemos acreditar Outrora em quem deveríamos obedecer, temer, respeitar Vocês decidem o que devemos ler, escrever, censurar Outrora nos dizia quem tinha alma e quem deveríamos amar. Querem impor leis em cima do "livre arbítrio" Querem tributos de quem não tem o que oferecer Condenam o crime

PROCURA-SE POETAS. (PARTICIPE!)

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NOVIDADE!!! Já postamos aqui uma poesia de parceria antiga com a poeta "Valéria Rélvia" chamada "Sala de espera", agora o blog está a procura de outras parcerias, estamos a procura de poetas que queiram fazer uma poesia em conjunto de tema livre, basta você ir até a fan page do POETA AMARGO no Facebook e  nos enviar uma mensagem, se quiser pode mandar algumas informações sobre você e foto para que possamos postar na poesia, será um prazer unir força a outros poetas que desejam fazer da poesia uma leitura reconhecida. Você poderá compartilhar seu trabalho conosco em redes sociais e entre amigos, ao concordar com a parceria você concorda que: * A poesia pode passar por um processo de revisão; * Seu nome ou pseudônimo estará no blog; * Você poderá utilizar a poesia em outras mídias desde que assine como parceria com o POETA AMARGO ( ou em nome do autor Rui Sampaio) Entre na nossa fan pag, curta a página e nos mande uma mensagem. aguardamos você poeta

PARA TODOS OS SANTOS (POESIA)

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Ei! Iemanjá, rainha do mar Rogo a ti minhas preces Para crer que tudo vai melhorar. Maria que está em meu altar Acendo pra ti uma vela Na esperança do meu nó desatar, São Francisco, santo amigo Te fiz um pedido pra tudo andar Também orei aos Orixás, Buda e Judá Pedi a São Jorge que pudesse ajudar. Tenho em mim a crença De que tudo vai melhorar E sei que tudo anda Quero ter fé em abundâmcia Mas é a espera que faz fraquejar A espera cansa A espera cansa.

SALA DE ESPERA (1964) - (part. Valéria Rélvia)

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Estava só no canto sujo da parede E o vento que não sinto lá fora me chamando Tantas estrelas, luzes, azul negro do céu à noite Já nem sei o que estou esperando. A voz forte, era o que eu não queria ouvir Mas eu não estava lá por opção Nem queria ninguém por perto Aquela voz, aquela voz era PRISÃO. Queria era apenas um motivo Para sorrir, para sobre-existir Resistir ou até mesmo fugir. E seu eu sair deste quarto Quem garante que não Serei preso em outro? Não! Encontro um meio de fazer Meu grito chegar a outros Mas não adianta, não! Aqui onde morram os pesadelos Meu inferno particular quer se elevar Só mais um grau de ensejo. Eis que alguém entra Acho que irá me salvar Mas é ele que trás ela junto Me leva consigo e deixa ela No mesmo canto sujo da parede E enquanto a luz passa  Vejo seu rosto destroçado É inútil,já estava perdido E me pergunto, meu Deus! O que fizeram com ela? O que farão comigo? (Poesia escri

Anjo Bom (Poesia)

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Minha mente me trai Quando ouço uma voz Que de dentro me atrai E penso ser um anjo bom Que vem para me dar conselhos Mas é só a minha mente Insana e burra, cheia de ensejos. Sou traído por mim mesmo Minha própria mente em apelo Sempre penso ser a voz do anjo Mas na verdade eu nunca o vejo. (Poesia originalmente escrita em 27 de março de 2016)

OS DADOS DE DEUS (POESIA)

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Não sei que graça viu Deus Em me fazer cheio de ideologias E me jogar nem planta hostil Na pior da falta de sorte humana Nasci um humano cheio de utopias. Com uma galáxia inteira de possibilidades Não sei se foi planejamento ou má vontade O que Deus queria de mim na verdade? Me dá tédio, me fazer poeta ou me dá coragem? Fabricar divergentes tem utilidade? Tenho conhecimento ou vaidade? Não sou o único nesta realidade, será? Esta é a primeira ou a ultima oportunidade?

TEMPESTADE (poesia)

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Permita-me tirar a tua paz Ser o teu amargo sofrimento A tua calmaria depois do lamento Tua tempestade particular Tua vontade de morrer ou amar Queria ser uma tempestade Te enxurrando de contentamento Uma catástrofe de emoção Indo fundo em teu pensamento Queria ter a força de uma tempestade Pra te levar na fúria do vento  Te prender em meu tornado Ser seu voraz acalento Quem me dera ser tempestade Ser o teu mais poético tormento Te alagar demasiadamente Em meu mais sincero sentimento.

Em junho: O que há de novo no blogger O POETA AMARGO?

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          Em junho renovaremos o blogger com páginas para falar de temas relacionados a poesia e também artigos e textos que irão enriquecer o blogger e dá uma cara nova e mais dinâmica, continuaremos postando as poesias normalmente, porém além disto teremos: PENSO, LOGO CRITICO.             Uma página dedicada a artigos de críticas sociais, reflexões, dicas, discursões filosóficas com embasamento teórico de caráter sério e interessante. LI, GOSTEI, RECOMENDO.             Não tenho compromisso em fazer resenhas literárias, até porque é um blogger de poesias, mas como leitor irei discorrer de forma simples e leves sobre livros que estou lendo fazendo uma divulgação da boa leitura e dos bons autores. LA POESIA.             Esta página é para publicação de poesias em espanhol, sejam inéditas ou versões de outras já publicadas em português aqui. O intuito é de incentivar a pratica do espanhol que é a língua dos nossos vizinhos.             Esperamos sincera

KAREN: um romance de uma garota "bela, recatada e do lar"

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Longe de ser um modelo de como a mulher moderna deve ser ou agir Karen é um romance sobre construção e desconstruções, sobre discutir valores, quebrar tabus e conceitos estabelecidos sobre o que é normal ou não. Logo no início do primeiro livro Catarina (apelidada de Karen) tem uma discussão com a mãe sobre casamento, para a Senhora Bastos a filha tinha de tomar uma decisão em casar ou separar definitivo do namorado porque a relação estava tornando-se prolongada demais e não era natural para a sociedade que a filha não fosse mais virgem, dormisse na casa do noivo e não tivesse um compromisso mais sério com ele. Karen começa a questionar a mãe quanto a cobrança social, ora, se ela se sentia cobrada então era justo que começasse a cobrar dos outros também. O sonho da sua mãe sempre fora que a filha seguisse o seu modo normótico de vida da mulher “bela, recatada e do lar”, claro que esta fora uma escolha da Senhora Bastos e não há nada de errado nisso, a crítica se deve ao seguin

Rosas e vinho amargo. (poesia)

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Estava esperando o tempo passar Provei um pouco de vinho na garrafa Tentei sentir o cheiro das rosas inodoras Que nunca existiram e de sangue estão manchadas. No meu quarto tento lembrar-me Quando eu te dei aquelas rosas inexistentes E de vinho hoje eu quero embriagar-me Talvez assim quem sabe eu fique mais eloquente. Rosas que não são rosas, são sentimentos Vinho que eu bebo sozinho tem gosto amargo   É composto de álcool, uva, tolice e fel Em mãos ou imaginação   rosas e vinho eu trago. Aqui vou beber da minha tolice Amanhã vou admirar minhas rosas Depois beberei um pouco de amargura Até aqui vejo o que fiz em minhas obras.

CAPIM (Poesia)

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(esta poesia é original de 2012) Eu sou capim Eu sei que sou capim Sou capim sim E não serei mais que capim. Posso ser arrancado Posso ser desprezado Posso até ser pisado Mas não serei inutilizado. Quem se serve de mim Sabe que não sou ruim Sou e sempre serei assim Eu sou um belo capim. Quero ser muito Mas tenho pouco Já dizia o médium Chico “Morre um capim, nasce outro”.

Desilusão, a inspiração dos poetas.

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Amor, algo que inspira poesia Mas não é o amor a grande deusa A musa de todos os poetas é ela A desilusão de um amor que nos enseja. Amor, quem dera fosse só amor As poesias de um pobre poeta Que na amargura escreve versos Onde a desilusão derrama o pranto quieta. Quisera eu escrever somente sobre amor Quando tudo se torna desejo fugaz Quando a frustração amarga as rimas Quando agora se tem desilusão, nada mais.

O Rei dos judeus (poesia de páscoa)

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Esta poesia eu postei em meu facebook em novbro de 2015 r hoje quero compartilhar aqui no blog como uma reflexão sobre a crucificação de Cristo, o "rei dos judeus" nunca aceito por eles.

Uma pequena análise sobre “as mães” de Karen.

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            Na obra Karen e Karen – do ápice ao epílogo temos duas figuras maternas bem controversas, uma é a Senhora Bastos, mãe da personagem Karen, uma mulher bem tradicional, uma mãe bem zelosa e protetora que acaba se tornando controladora e um pouco opressora por causa desse zelo e de seu tradicionalismo, a outra é a viúva chamada Amalha mãe dos personagens Eduardo (noivo de Karen) e Eloísa, uma mulher que está bem mais preocupada com sua posição social e com a opinião alheia do que repassar valores aos seus filhos.             A  personagem da Senhora Bastos no livro Karen é uma reflexão sobre os nossos pais      contemporâneos, aqueles que a pouco tempo foram jovens e hoje formam a sociedade matura e que não sabe lhe dá com tanta evolução e transformação do planeta, que querem impor valores pela autoridade e fazem tudo num ciclo normotico de vida que aprenderam com seus pais, querem seguir a mesma cultura e educação de trinta anos atrás, mas não se dão conta de que a j