ELA, A FIEL COMPANHEIRA (Poesia)




Quem há de entender minha amiga?
Quem há de acolhê-la?
De fazê-la sua companheira?
Quem dela não terá medo?
Eu já não tenho receio
Em aceitá-la
Não, não falo da morte
Para alguns o vocábulo até se aproxima
Antes eu a chamava falta de sorte
Agora é o prazer da minha rima
Minha simplória poesia
Já não rejeito nada do que vem dela
Sem magoas, sem lamentos
Sem injurias, sem medos
Eu abracei a solidão
Segurei na sua mão
E dancei com ela.

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