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Mostrando postagens de junho, 2016

O ópio do povo. (Yuri Quintela/ Rui Sampaio)

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Templos e altares erguidos em seu nome Arrecadação monetária em seus arredores Falsos mensageiros da palavra Fingem se importar com a fome Mas há corrupção em cada um de seus corredores Enquanto nossa alma se lavra. É fato que nos querem em uma linha linear É tão mais fácil de dizer “é proibido” quando se quer alienar Acaba-se por crer que vale mais o discurso de valor Tona-se insensato buscar, questionar, se incomodar O ópio do povo que não os permite aceitar Que no mundo da verdade ninguém será o senhor. Vocês decidem quem vai para a fogueira, quem deve queimar Quem devemos julgar, condenar, deixar de auxiliar Vocês decidem naquilo que devemos acreditar Outrora em quem deveríamos obedecer, temer, respeitar Vocês decidem o que devemos ler, escrever, censurar Outrora nos dizia quem tinha alma e quem deveríamos amar. Querem impor leis em cima do "livre arbítrio" Querem tributos de quem não tem o que oferecer Condenam o crime

PROCURA-SE POETAS. (PARTICIPE!)

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NOVIDADE!!! Já postamos aqui uma poesia de parceria antiga com a poeta "Valéria Rélvia" chamada "Sala de espera", agora o blog está a procura de outras parcerias, estamos a procura de poetas que queiram fazer uma poesia em conjunto de tema livre, basta você ir até a fan page do POETA AMARGO no Facebook e  nos enviar uma mensagem, se quiser pode mandar algumas informações sobre você e foto para que possamos postar na poesia, será um prazer unir força a outros poetas que desejam fazer da poesia uma leitura reconhecida. Você poderá compartilhar seu trabalho conosco em redes sociais e entre amigos, ao concordar com a parceria você concorda que: * A poesia pode passar por um processo de revisão; * Seu nome ou pseudônimo estará no blog; * Você poderá utilizar a poesia em outras mídias desde que assine como parceria com o POETA AMARGO ( ou em nome do autor Rui Sampaio) Entre na nossa fan pag, curta a página e nos mande uma mensagem. aguardamos você poeta

PARA TODOS OS SANTOS (POESIA)

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Ei! Iemanjá, rainha do mar Rogo a ti minhas preces Para crer que tudo vai melhorar. Maria que está em meu altar Acendo pra ti uma vela Na esperança do meu nó desatar, São Francisco, santo amigo Te fiz um pedido pra tudo andar Também orei aos Orixás, Buda e Judá Pedi a São Jorge que pudesse ajudar. Tenho em mim a crença De que tudo vai melhorar E sei que tudo anda Quero ter fé em abundâmcia Mas é a espera que faz fraquejar A espera cansa A espera cansa.

SALA DE ESPERA (1964) - (part. Valéria Rélvia)

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Estava só no canto sujo da parede E o vento que não sinto lá fora me chamando Tantas estrelas, luzes, azul negro do céu à noite Já nem sei o que estou esperando. A voz forte, era o que eu não queria ouvir Mas eu não estava lá por opção Nem queria ninguém por perto Aquela voz, aquela voz era PRISÃO. Queria era apenas um motivo Para sorrir, para sobre-existir Resistir ou até mesmo fugir. E seu eu sair deste quarto Quem garante que não Serei preso em outro? Não! Encontro um meio de fazer Meu grito chegar a outros Mas não adianta, não! Aqui onde morram os pesadelos Meu inferno particular quer se elevar Só mais um grau de ensejo. Eis que alguém entra Acho que irá me salvar Mas é ele que trás ela junto Me leva consigo e deixa ela No mesmo canto sujo da parede E enquanto a luz passa  Vejo seu rosto destroçado É inútil,já estava perdido E me pergunto, meu Deus! O que fizeram com ela? O que farão comigo? (Poesia escri

Anjo Bom (Poesia)

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Minha mente me trai Quando ouço uma voz Que de dentro me atrai E penso ser um anjo bom Que vem para me dar conselhos Mas é só a minha mente Insana e burra, cheia de ensejos. Sou traído por mim mesmo Minha própria mente em apelo Sempre penso ser a voz do anjo Mas na verdade eu nunca o vejo. (Poesia originalmente escrita em 27 de março de 2016)

OS DADOS DE DEUS (POESIA)

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Não sei que graça viu Deus Em me fazer cheio de ideologias E me jogar nem planta hostil Na pior da falta de sorte humana Nasci um humano cheio de utopias. Com uma galáxia inteira de possibilidades Não sei se foi planejamento ou má vontade O que Deus queria de mim na verdade? Me dá tédio, me fazer poeta ou me dá coragem? Fabricar divergentes tem utilidade? Tenho conhecimento ou vaidade? Não sou o único nesta realidade, será? Esta é a primeira ou a ultima oportunidade?